Nu Pogodi



Alguém mais assistiu a esse ótimo desenho russo quando era criança?
Os episódios 4, 5 e 8 são os meus preferidos.

O tempo de cada um

Gordinho, boa gente, sempre com um simpático sorriso amarelo em seu rosto. Como de costume, come em um buffet livre, criando coloridas cordilheiras de alimentos em seu prato fundo. Como sempre, usa uma camisa branca, com alguns botões abertos e meio suja. Nas pernas, uma larga calça social, um pouco rasgada pelo uso, e desgastados sapatos pretos.

Em seus 26 anos de vida já tinha se apaixonado duas vezes, ambas sem sucesso. Hoje, quando ia começar a consumir a cadeia montanhosa com sua colher, se apaixonou pela terceira vez. A garota que lhe arrebatou se sentava a duas mesas de distância e comia somente um pouquinho de salada. No mesmo instante, o jovem se encheu de energia e tomou a decisão de mudar de vida, de emagrecer e quem sabe assim ter alguma chance com o sexo oposto.

Largou o prato e saiu rapidamente do restaurante. Quem sabe iria comprar uma flor para a menina ou talvez procurar uma academia nas proximidades.

De repente parou. Teve um infarto fulminante. Infelizmente já era muito tarde para ele.

Liberdade?

Somos escravos de nosso corpo, enjaulados nessa prisão de carne e osso.
Corpo que nos obriga incessantemente a alimentá-lo, dando-nos como recompensa uma breve sensação de saciedade.
Este mesmo corpo nos obriga indefinidamente a buscar satisfação sexual, dando-nos uma recompensa um pouco maior no fim, caso atinjamos seu objetivo.
Somos como ratinhos de experiência que recebem seu pedaço de queijo ao final dos testes, pelo trabalho bem feito.
Somos servos de nossa existência. Obrigados a existir, existir numa busca inexorável de comida e procriação.

Petulância

Situação: Cedo da manhã, eu dormindo, tendo um sonho muito agradável.

Pai: – Filho, tem um cara querendo falar contigo. Um carioca, malandro.
Eu: – Alô?
Telechato: – Seu Peterr?
Eu: – Sim...
Telechato: Seuuu Peeeterrr!!
Eu: – ...
Telechato: Pois é seu Peterr, estou aqui...
Eu: – É “webmarketing”?
Telechato: É...
Eu: – Então não quero, tchau.
Telechato: Pô, seu Peterr, não vai deixarr eu nem apresentarr o produto?
Eu: – Não, obrigado!

Desligo e caio rapidamente no sono, quando, logo depois, meu pai volta:

Pai: – É o carioca de novo!
Eu: – Alô?!
Telechato: Seu Peeterr! Não é webmarketing não! É telemarketing! Deixe-me apresentar meu maravilhoso produto...

Militância

Alguém acredita nestes "militantes" que têm por aí?
Desde quando um maloqueiro entende de política?

Bad Javali®



Hoje em dia, principalmente dentre os jovens, a moda é ser mau, malandro, bombado e agressivo. Na selva em que vivemos, é uma das artimanhas dos de pouco cérebro para se destacar. É uma maneira de aparecer e, assim, quem sabe, levar uma potranca pro abate.

Temos para este pessoal, quase sem concorrência, produtos da marca Bad Boy. Observando isto, a equipe do leiaesteblog (eu!), resolveu investir neste nicho de mercado pouco explorado e criar um concorrente à altura da Boy, a Bad Javali Inc.®

Com uma linha de produtos que vai desde camisetas apertadas até aparatos de surf (com a Bad Java Wet Suits®), passando por uma linha infantil para as criancinhas saradas (Bad Javalizito Rasteiro®)

Interessados em participar da sociedade para a abertura desta empresa, por favor, entrem em contato. Grato.

Pythagoras Switch


Aberturas de um programa infantil japonês da rede NHK. Muito legal, sendo imitado na entrada do antigo Rá-Tim-Bum da TVE e numa recente propaganda da Honda.

Antepassados

Árvore genealógica? Melhor seria "Árvore ginecológica". Tudo se resume a isto: paixão, sexo e, quem sabe, amor. Descendo de italianos, espanhóis, holandeses, negros e índios. Racismo é algo que, definitivamente, não existe na cama.

Só no Brasil

Clodovil, gay assumido, é eleito pelo Partido Trabalhista Cristão. (O PTC se chamava PRN, lembram? O partido que elegeu Collor em 1989)

Talvez a mensagem de um de seus eleitores possa esclarecer melhor as coisas:
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comtato

presivo ter um contato com vc. clodovil, nos adimiramos muito vc, quero ser um voluntario para porder ajudalo na sua campanha, entre nos em contato com nos

obrigado

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Nem vou me dar ao trabalho de falar sobre Maluf, Collor, Paulo Borges, Mano Changes, Robgol...

Já que é época de eleições

"O Japão possui uma Força de Defesa Civil, cujo único dever é certificar que a soberania japonesa continue existindo, mas não possui Exército, Marinha, nem mesmo Aeronáutica. Toda a verba que seria destinada para a compra e desenvolvimento de armamento e tecnologia militares é destinada à educação, e isso tornou o país, em pouco tempo, uma das maiores potência econômicas do mundo." fonte

Se algum dos candidatos apresentasse uma proposta parecida ganharia na hora o meu voto.

O dom e a vagabunda

É um homem apaixonado. Sempre se encanta por uma diferente, ou mesmo mais de uma, principalmente se for um dia quente de verão. Decote, saia pequenina, sabe? Coxas à mostra, adora principalmente as coxas (engraçado, do frango só come a asa). Hoje, no gelado do inverno, com a cabeça de cima no lugar (nesses dias frios parece que perdemos nossos hormônios), decidiu que não ia mais se apaixonar. Quem tudo quer nada tem, tinha lido num livro de auto-ajuda. Resolveu que iria amar.

Assanhada, era seu apelido junto às amigas mais íntimas. Em seus dezenove anos de vida (e que vida!) tinha mais experiência do que muita senhora de cinqüenta. Nada para ela era novidade. No marasmo diário sem originalidades acabou por conhecer Nélson. O Rodrigues. Aonde ia o levava embaixo do braço. Ali sim encontrava coisas diferentes. Decidiu que ia ser dama. A dama do ônibus.

Preparou o ritual de conquista, nenhuma garota lhe escaparia. No bolso uma cartinha de amor com versos de Vinícius e uma singela flor feita de guardanapo. Mas seu grande trunfo, algo que nem Don Juan havia usado, era esse: quando criança reparou que todas as mulheres, principalmente as senhoras, se derretiam quando ele tocava sua flauta doce perante a família. Ah! Seria o Flautista de Hamelin moderno. Só que em vez de ratos atrairia mulheres. Ou melhor, a mulher.

Nem tinha ido à aula hoje. Tudo teria que estar perfeito para sua nova experiência. Acordou se sentindo muito atraente e tomou um banho demoradíssimo de banheira. Após, relaxada, ungüentou todo o corpo, fez as unhas (vermelhas, a cor da conquista!) e se depilou. O traje já havia escolhido no dia anterior, não importando se faria frio ou calor: blusinha preta bem colada, saia jeans justíssima e seus tamancos mais altos. O detalhe final era o cabelo, em rabo-de-cavalo. Era a única dentre as amigas que gostava desse penteado. Talvez usasse assim para mostrar a tatuagem em seu pescoço, uma naja.

Aguardou e aguardou. Os ônibus passavam, sem nem mesmo diminuir a velocidade, pela parada onde esperava. Se não tem mulher junto esses desgraçados não param, pensou. Finalmente um motorista de melhor coração resolveu atender aos seus chamados, quase histéricos. O ônibus estava vazio, a não ser por um indivíduo de uns trinta anos, comendo mandolate, sentado na penúltima fila de bancos. Acomodou-se logo atrás, na última fileira. Ficando ao centro, para ter uma visão privilegiada. Retirou a flauta e aguardou.

Não precisou nem levantar sua delicada mão para o ônibus parar. Notou o olhar faminto do motorista ao subir as escadas. Fez uma cara de ‘que que foi seu tarado?’ para ele mas na verdade ficou muito excitada com tudo. Deu uma bela olhada para o bonito cobrador enquanto passava pela roleta mordendo os lábios. Avistou os sujeitos lá adiante e foi-se lentamente. Estava numa passarela, gostosa, olhando os dois ao mesmo tempo e decidindo quem seria o felizardo.

É ela! Essa é pra casar! Pegou o instrumento e começou a tocar a única canção que conseguia se lembrar no calor do momento: "Brilha Brilha Estrelinha". Estava funcionado, a dama se aproximava. Talvez olhasse pra ele, não tinha certeza.

Foi e parou logo à frente dos dois que estavam sentados. Não gostou de nenhum. O primeiro não havia nem ao menos virado o rosto para ela e o outro era um maluco tocando flauta. Preferiu encarar o maluco. Olharam-se por uns cinco segundos até que ele desviou os olhos, provavelmente envergonhado. Tentou travar uma mirada com o outro sujeito, mas nada. Resignada, voltou-se e partiu em direção à roleta.

Sabem, ainda não sei se foi um dia de sorte ou de azar para o nosso amigo flautista. Perdeu, mesmo sem saber, o maior prazer que teria em toda sua vida. Mas ganhou, e agora com a ajuda do instrumento de sopro, o coração de outra moça que embarcaria no final da linha. Era a cobradora, que fez o favor de substituir um colega sortudo: o tal bonito cobrador, que nasceu virado para a lua mesmo: além de sair com vocês sabem quem, largou bem antes do serviço e ainda poderia, no dia seguinte, se gabar junto ao pessoal da firma, principalmente para aquele safado do motorista!

Blog fantasma

A falta de comentários neste blog, sejam críticas, sugestões ou elogios, só me faz pensar uma coisa:

Os textos aqui apresentados não passam de medianos. Triste.

Definitivamente, meu futuro é o funcionalismo público, tendo a renda incrementada com vendas pela internet.

Amor pós-moderno

Conheci gatamanhosa37 no Chat. Foi amor à primeira teclada, nos apaixonamos profundamente logo de cara. Adorava quando ela mostrava suas exibidas fotos em poses sensuais. Eu, claro, como bom amante que sou, a retribuía: até uma foto de cuequinha bem justa ela me pediu, acreditem. Além disso, gatamanhosa37 era inteligente, sensível e desquitada. Gosto das desquitadas. Sim, talvez seja um fetiche meio louco, mas quem não os tem? Uns gostam de gordas, outros de anãs, de peludas, de sujeira... Até de "mulher" com pênis tem gente que se agrada, não tem?

“Teclamos” por uma semana e não agüentávamos mais de tanta vontade de um pelo outro. Assim, um encontro foi marcado. Sugeri à minha princesa que a gente se encontrasse na entrada de em um dos restaurantes mais chiques da cidade, o Des Couche. Como bom cavalheiro, cheguei antes, flores compradas. Estava vestido exatamente como havia descrito para ela, pois desta maneira facilitaria nosso primeiro contato real: camiseta do Batman, calça capri e meu lindo sapato bicolor.

Quinze minutos esperando na fria entrada já eram demais. Prometi para mim mesmo que só esperaria até a próxima mulher chegar, fosse ela meu amor ou não. Mais dois ansiosos minutos e lá vem alguém. Era ela? Meus olhos não conseguiam desviar de tal figura. Logo que adentrou o restaurante reparei em seus sapatos que pareciam querer imitar uma onça selvagem, com um salto tamanho quinze e unhas berrantemente vermelhas. Suas pernas eram revestidas de uma seda colorada, provavelmente para combinar com suas garras crescidas. Um cinto ouro cintilante completava o conjunto dos membros inferiores. Acima, além de sua mini-blusa verde decotada e colada ao corpo, uma echarpe rosa emplumada pendia de seu pescoço. Um sem-número de maquiagem modelava seu rosto e tinha a boca adornada com um batom cor “rubro infernal”. Plásticas eram totalmente perceptíveis num rosto puxado como couro a curtir. Seu cabelo descolorido completava o conjunto.

- Olá. Senhor gostosãododance25?
- Sim... Senhorita gatamanhosa37?
- Encantada. Oh! Grata pelas belas flores. Vamos?
- Depois da senhora...

Talvez eu seja mesmo bizarro como meus amigos dizem. Mas quem se importa? A partir daquele dia tudo para nós se tornou real, não éramos mais apenas amantes cibernéticos. Para completar, no próximo dia 25 vamos nos casar. No religioso, no civil e no virtual.

Curioso

Mução é a palavra-chave que mais traz pessoas ao leiaesteblog através dos mecanismos de busca. Porém, algumas pesquisas bem curiosas, que igualmente trouxeram pessoas ao sítio, se destacam:

  • foto da pequena eliana da musica trote da eliana
  • cds pirata preso porto alegre
  • outdoor a ferramenta certa para suas horas de lazer
  • .BANDIDO.COM
  • carrinho picolé festas porto alegre
  • fotos que brilha de bebes nos flog
  • Monumento "Unhas Negras"
  • "grandes unhas" sexo fetiche
  • sandalia+usada+fetiche
  • fetiche anas
  • fetiche comendo frango
  • Fetixe sexi inteligente de dezenho
  • anãs sensuais
  • senhoras gordas peludas
  • blog de gordas sensuais
  • bumbum de gordas de saia
  • cavalos comendo gordas
  • COMO GANHAR DINHEIRO EM CASA FABRICANDO CALÇINHAS INFANTIS
  • MULHER CAPIXABA QUERENDO SWXO
  • "mulher com pênis"
  • homem cuequinha justa
  • festa da prayboy 3
  • sexo na van

Você não odeia?

O cara liga pra Central de "Atendimento" ao Consumidor. Depois de muito esperar, é atendido por uma voz eletrônica. Dentre vários menus, finalmente consegue chegar na opção "Falar com um de nossos atendentes" (que, não por acaso, é a última a ser oferecida). Cansado, trabalhando no computador, segura o telefone só com o pescoço. Quase tendo um torcicolo, após aguardar mais um montão de tempo, é atendido e já vai contando o problema. Despeja tudo o que tinha a dizer e, para seu espanto, a primeira coisa que a atendente fala é:

- Com quem eu falo?

CACETE! O que interessa com quem ela fala? Só quero a droga do meu problema resolvido, não vou me sentir lisonjeado se me chamarem pelo nome.
Meio a contragosto responde:

- Peter...
- Ok, senhor Peter, qual o seu problema?

FALA SÉRIO! Já te disse qual é o meu problema, não vou repetir!
Resignado, atende ao pedido da moça, sabe que a pergunta faz parte da merda do "procedimento padrão". Repete tudo aquilo que já havia contado e aguarda uma resposta definitiva para suas dúvidas:

- Senhor, desculpe, qual o seu nome mesmo?

Bandido com classe

Antigamente até para ser assaltado era melhor: pelo menos o meliante se vestia decentemente, um coletinho de lã, um terninho carcomido, um sapato desgastado. Não era de todo mal perder seu dinheiro para alguém com aparência de pai de família. Mas agora, ser roubado por um mangolão de touca, óculos escuros, bigodinho, casacão do rap, calça larguíssima e tênis de basquete é humilhante.

Sexo à primeira vista

“Jesus!”, foi a única coisa que pensei assim que entramos de mãos dadas no quarto. Talvez teria sido mais adequado ter pensando “Capeta!” ou mesmo “Cão Danado!”. Não, não digo isso devido à futura relação sexual que provavelmente iríamos ter, te digo isso por causa da aparência e da atmosfera daquele fétido local. Alice era o nome da escolhida, ou melhor, daquela que havia me escolhido. Admito, era uma festa meio louca, com gente louca, bebidas loucas, drogas loucas, como era nessa festa de costume. E não minto, meu amigo, gostava muito desse tipo de noite, apesar de fazer o estilo “certinho” (sim, sou daqueles que têm o péssimo hábito de fazer aspas com as mãos): camiseta pólo, calça lee, tenisinho da moda. Desde que meu parceiro que estuda engenharia me convidou para ir lá, nunca perdi nenhuma. Gostava de ser diferente: me diferenciava dos playboys da minha classe porque ia neste tipo de “rock” (gíria de nossa amiga capixaba para festa); era diferente dos undergrounds do local porque me comportava e me vestia de maneira distinta dos tipos de lá.

Então, resumindo, estava eu lá bem locão num canto qualquer, escuro como todos os outros, só curtindo um som amplificado na mente pelo THC e pelo álcool. Ela chegou, baixa, cabelos e olhos bem negros, pele pálida, camiseta, saia e coturno preto. Bem bonitinha até. E safada também: chegou com tudo, mal me disse um “oi” sensual no ouvido (encostando com a pontinha da língua bem no fundo dele) e já foi me grudando na boca e atolando no bumbum! E não é que eu seja dos mais bonitos, tu bem sabe, mas tem aqueles dias que a gente, por alguma razão, tem algo de especial. Talvez sejam os hormônios, período fértil ou algo do tipo. Pois é parceiro, te contei tudo isso só pra tu ter uma idéia de onde a tal guria veio e visualizar melhor o tal do aposento sinistro (além de me exibir um pouquinho, é claro).

Voltando então ao começo da conversa, o quarto dessa garota que eu tinha há duas horas atrás conhecido era, como já disse, fedido. Pra burro! Foi a primeira sensação que tive em relação ao local, enquanto nos deslocávamos pela sala, no escuro, em direção ao dormitório dela. Ligou a luz, vermelha, ainda entrelaçando a sua alva mão com grandes unhas negras à minha e disse: “Pode deitar, já volto, beibe!”. Enquanto ela ia ao banheiro, ou sei lá aonde, comecei a analisar tudo. Talvez estivesse um pouco alterado, mas foi isso que vi: paredes inicialmente brancas agora estavam completamente pichadas com caveiras, símbolos diversos, citações, aforismos, apologias a sexo e a bandas de rock pesado (não conhecia nenhuma, acho que só tinha ouvido falar na tal de Iron Maiden, a Dama de Ferro – não era rainha da Inglaterra?). A cama do meu "broto" era adornada por um edredom negro, com respingos vermelhos remetendo, provavelmente, a sangue. Não tinha travesseiro. Deitei ali, obedecendo a sua ordem.

Continuei a perscrutar o resto do quarto: no bidê ao lado só havia uma nota de dois reais, cigarros (roubei um), algumas fichinhas escolares, duas algemas e um grande e estranho consolo cheio de pontas (dildo ou vibrador, se preferir). Mais adiante, um velho berço de bebê, com mosquiteiro e móbile (meu brinquedo preferido de infância) em formato de morcegos. Dois quadros de Van Gogh adornavam a parede acima (é, talvez ela fosse normal...). Mais calmo, fui tirar meus tênis, talvez não gostasse deles em cima do seu edredom. No cabide, que se encontrava ao pé da cama, pendurados só casacos e bolsas de couro do mais puro negro. No chão, espalhadas lingeries, coturnos e botas, adivinhe, todos na cor preta. Já imaginava loucuras (gosto dessas coisas, couro, cinta-liga, salto) quando, do outro lado do quarto, meus olhos carcomidos pelas lentes de contato conseguiram vislumbrar aquele grande balcão (normalmente usado para acomodar uma tevê, um computador ou materiais de estudo) que comportava na verdade outras sinistras coisas: Diversos potes contendo partes humanas em formol. Uma mão, um pênis sacudo, um coração, um pâncreas (acho eu) e aquilo mais me chamou atenção: um pé numa sandália de salto alto com os dedos pintados nas cores do Brasil. Não pude reparar mais muita coisa. Ela voltou rápido, com um grande sorriso na boca, uma sensualidade no corpo, dois olhos ardentes e uma enorme faca na mão.

Sonatine



Cena do filme Sonatine de Takeshi Kitano, pra quem quiser conhecer um pouco sobre este ótimo diretor que irei abordar em minha futura monografia. Agradeço aos programas de download piratas por me proporcionar acesso a todos os filmes dele, já que na merda de nosso país não foi lançado quase nada comercialmente.

Esses publicitários...

Pena não ter uma máquina fotográfica para registrar.

Perto da rodoviária tem um outdoor com anúncio de motosserra da Stihl. Temos ali o logo da empresa, o preço (que baixou de 1000 e tantos para 700 e poucos), uma foto de motosserra e a bela mensagem de venda: "A ferramenta certa nas suas horas de lazer".

Jogos em Flash

Muito legal esse site de jogos em flash, principalmente os de lógica. E já digo, quem passar da fase 13 do Orbox é gênio!